sábado, maio 23, 2009

À Descoberta de Lisboa

Mais uma visita de estudo: Um Olhar sobre Lisboa.

Os alunos dos 11º anos de Geografia (turmas B e C) visitaram o centro histórico de Lisboa. Fizeram uma parte do roteiro Queirosiano, observaram o comércio tradicional e o novo comércio. Entraram nos mais emblemáticos cafés de Lisboa: A Brasileira do Eça, O Nicola de Bocage e o Martinho da Arcada de Fernando Pessoa. Analisaram a toponímia e a morfologia urbana. Visitaram o Castelo de S. Jorge e as vilas operárias da Graça. Perceberam a necessidade de preservação do património construído. Viram, também, os esforços de reabilitação que têm sido feitos em diferentes locais da cidade de Lisboa. Percorreram vielas e becos de Alfama. Mas, apesar de cansados, ainda houve tempo para descobrir uma loja de Comércio Justo na R. da Prata.


Aqui ficam algumas destas imagens de Lisboa e a voz da Sara Tavares em a Nova Feira da Ladra.



Nova feira da ladra - Sara Tavares

sexta-feira, maio 22, 2009

Biodiversidade

Hoje é o Dia Internacional da Biodiversidade.
A Biodiversidade significa a variedade de vida no planeta terra.

Actualmente, estima-se em 1,7 milhões o número de espécies identificadas. Contudo, o número exacto de espécies existentes sobre a Terra é ainda desconhecido. Pensa-se que variará entre 5 e 100 milhões.

A extinção das espécies no nosso planeta é um fenómeno natural tendo em conta o processo da evolução. Contudo, a acção do homem representa hoje uma ameaça mais grave do que todas as vividas em qualquer outra época histórica.

A perda de biodiversidade atinge particularmente as florestas tropicais (onde vivem 50 a 60% das espécies identificadas) assim como os rios e os lagos, os desertos e as florestas temperadas, as montanhas e as ilhas. De acordo com as estimativas mais recentes, tendo em conta as taxas actuais de desflorestação, assistiremos ao desaparecimento de 2 a 8% das espécies vivas do nosso planeta, nos próximos 25 anos.
Não perca, por isto tudo, este curto vídeo da Greenpeace, que relaciona o aumento da temperatura planetária com a redução da biodiversidade.

quinta-feira, maio 21, 2009

O mundo é aqui...



Nesta escola cruzam-se alunos de vinte e uma nacionalidades. Não poderíamos, pois, deixar de assinalar a comemoração do Dia Mundial para o Desenvolvimento Cultural e do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento.


Nela temos representação da China, da Índia, do Bangladesh, do Brasil, do Nepal, de Angola, de Moçambique, de S. Tomé e Príncipe, da Guiné-Bissau, de Cabo Verde, da Roménia, da Ucrânia, da Rússia, da Moldávia, etc. etc.

Pode pensar-se que isto é uma grande confusão! Mas, não! O nosso traço de união é a língua portuguesa.


A diversidade geográfica destes alunos acaba por ser uma mais valia cultural. Aprendemos todos uns com os outros. Ficamos a conhecer novas formas de estar, de rezar, de pensar, de vestir e de pentear.

Aprendemos usos e costumes, outras formas de expressão musical ou de dança.

Acima de tudo aprendemos a ser mais tolerantes e a respeitar os valores específicos das diferentes culturas que aqui coexistem.

O nosso papel, enquanto escola, deve ser esse: consagrar a Diversidade Cultural como uma riqueza. Não esquecendo nunca que a Unesco consagrou essa Diversidade como Património da Humanidade.

quarta-feira, maio 20, 2009

Timor Leste

Timor Leste ou Timor Lorosae (República Democrática de Timor Leste) é um dos países mais jovens do mundo. Ocupa a parte oriental da ilha de Timor. Do seu território fazem ainda parte: o enclave de Oecussi (na parte ocidental da ilha de Timor) e as ilhas de Ataúro e Jaco. Geograficamente está próximo da Austrália e da Indonésia.Tem uma área de, aproximadamente, 15.000 km² e uma população de 800 mil habitantes.
Timor foi uma colónia portuguesa até 1975. Três dias depois de decretar a sua independência (28 de Novembro) foi invadido e ocupado pela Indonésia até 1999. A política deste país em relação a Timor conduziu ao massacre e genocídio dos timorenses. Por seu turno, estes organizaram-se e resistiram ao invasor.
A causa de Timor-Leste pela independência, foi ganhando repercussão e reconhecimento mundial ao longo dos anos, no entanto, a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e a José Ramos Horta em Outubro de 1996, foi um momento decisivo.
Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, enfim, a negociar a realização de um referendo sobre a independência do território, sob a supervisão de uma missão da Organização das Nações Unidas.
O processo de realização do referendo foi atribulado, mas, apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de Agosto de 1999 para votar. Os resultados da consulta popular, mostraram que 78,5% dos timorenses queriam a independência. Em 2001, os timorenses escolheram, também nas urnas, o novo líder do país, Xanana Gusmão. Em 20 de Maio de 2002, Timor Leste tornou-se totalmente independente.

Neste dia de comemoração da restauração da independência de Timor é bom relembrarmos uma música que, cá e lá, contribuiu para a união de todos em torno de uma causa comum: a luta pela independência.

terça-feira, maio 19, 2009

Não Mais Sob a Árvore De Bô



Recordemos Timor, agora que estamos próximos do aniversário da restauração da sua independência.




Não mais a pureza de Ramahyana
o incenso e o sândalo
os pés nus nas pedras do templo

enquanto eles comerem na minha mesa
na velha casa de Dili
não mais me sentarei sob a árvore de Bô
Jorge Lauten (Poeta Timorense)


De monte a monta...

De monte a monta, o meu grito
soa, soa, como voz
de um eco do infinito
ecoando em todos nós.


Timor cresce como um grito
ecoando em todos nós.
Ruy Cinatti (Poeta português ligado a Timor e S. Tomé)


Bookmark and Share

segunda-feira, maio 18, 2009

Os Caminhos d'Água em Lisboa

A visita de estudo, Os Caminhos d'Água em Lisboa, permitiu aos alunos conhecer os problemas do abastecimento de água à cidade de Lisboa, ao longo dos séculos.
Viram a importância dos chafarizes e dos aguadeiros na Lisboa d'outros tempos. Ficaram a conhecer, ainda, dois dos núcleos do Museu da Água: A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos e o Aqueduto das Águas Livres. No Aqueduto, para além da importância que teve para a capital, ouviram as histórias do Diogo Alves (o Pancadas), do Beiço Rachado, do Apalpador, do Enterrador e do Pé Dançante, da estalajadeira Parreirinha e da dona da Tasca da Serafina.
Hoje Dia Internacional dos Museus não poderíamos deixar de assinalar, aqui , esta data.




Bookmark and Share

O Rio Meghna

O poderoso rio Meghna no Bangladesh. A beleza da natureza, a vida das populações, os problemas de erosão resultantes da força das marés, da desflorestação, da pressão demográfica, etc. A não perder este pequeno documentário feito no Bangladesh.





Bookmark and Share

domingo, maio 17, 2009

Tão Longe e Tão Perto...

Embora o Bangladesh seja um país distante, é um país presente na nossa escola. Em homenagem aos alunos da ESL que são desta parte do mundo, aqui ficam algumas informações.
O Bangladesh (A Nação Bengali), é um país asiático que está rodeado quase completamente pela Índia. A capital é Daca. É um território plano e com grandes rios. A costa é uma imensa selva pantanosa de 710 km de comprimento. Formada por uma grande planície constituída pelo delta dos rios Ganges, Brahmaputra e Meghna, as terras de aluvião do Bangladesh são, por isso, muito férteis.

Como está próximo do Trópico de Câncer tem um clima subtropical de monções. Este clima é caracterizado por intensas chuvas, calor e uma grande humidade.
Os desastres naturais como inundações, ciclones tropicais, tornados e violentas marés são normais no Bangladesh todos os anos.
A agricultura tem como principal cultura industrial o arroz. No entanto, uma grande parte da população (a 8ª maior do mundo) sofre de subnutrição crónica. O Bangladesh é o país com maior densidade populacional do mundo (926 habitantes por km²). Tem indicadores sociais e económicos preocupantes: elevada taxa de mortalidade infantil, baixa taxa de alfabetização e baixo PIB Per Capita (1300 dólares).







A história da cultura deste país tem mais de 2500 anos. A terra, os rios e a vida do povo Bangla formam uma rica herança com marcantes diferenças em relação a países e regiões vizinhos.



A sua cultura sofreu influências do Hinduísmo, Jaínismo, Budismo e Islamismo. Manifesta-se de forma variada, na música, na dança, no teatro e na literatura; no artesanato; no folclore, nas lendas; nas línguas, na filosofia, na religião, nos festivais e celebrações, e na tradição culinária.



Bookmark and Share