sábado, fevereiro 26, 2011

Já Sei Namorar

Tribalistas foi um trio musical brasileiro de MPB composto por Arnaldo Antunes (de São Paulo), Carlinhos Brown (da Baía) e Marisa Monte (do Rio de Janeiro). A reunião destes cantores deu origem a um único álbum lançado no Brasil em 2002 e internacionalmente em 2003. O álbum vendeu mais de um milhão cópias só no Brasil e recebeu cinco indicações para o Grammy Latino em 2003, ganhando apenas um.
O curioso é que o trio nunca se apresentou em conjunto, com três raras exceções: no Grammy Latino, no DVD Ao Vivo no Estúdio, e a terceira aberta ao público no Sarau do Brown.
Marisa Monte é a única que cantou várias músicas do grupo, na sua tourné mundial denominada Universo Particular.
Vale a pena ouvi-los. Não perca a harmonia, o ritmo, as vozes e a percussão deste excelente grupo!
Que som! É a musica brasileira, no seu melhor!

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

O Velho que Lia Romances de Amor...

O Velho que Lia Romances de Amor é uma obra do chileno Luís Sepúlveda, publicada em 1989. O livro narra a aventura de António José Bolívar Proaño, protagonista da história e aficionado leitor de romances de amor, que tem como pano de fundo a América do Sul, mais concretamente um local chamado El Idílio.
António Proaño, personagem principal da obra, é apresentado como um homem simples, no entanto, profundo conhecedor da floresta amazónica, local onde se refugiou e aprendeu a sobreviver após a morte da sua esposa. Depois de viver quarenta anos na selva longe do mundo onde nasceu e cresceu, os livros são o bálsamo que lhe permite enfrentar a dura realidade do mundo que o rodeia.
O enredo adensa-se quando começam a surgir cadáveres de pessoas e animais, presumivelmente atacados por um predador, uma onça. É António Proaño quem - sozinho -, após uma expedição falhada levada a cabo pelo administrador da aldeia, consegue abater o felino, embora lamentando-se da desigual luta que opôs um animal a um humano fortemente armado.
Este é um excelente romance e o mais conhecido dos livros do autor chileno Luis Sepúlveda. O Velho que Lia Romances de Amor foi dedicado a Chico Mendes, morto numa emboscada por defender a floresta e os direitos das tribos amazónicas.
A grande floresta amazónica, um dos locais do mundo onde sobrevivem espécies raríssimas de fauna e flora é o verdadeiro protagonista do romance, cuja mensagem é transmitida pelos olhos de António José Bolívar, o velho eremita que vive na floresta e que lê romances de amor.
O Velho que Lia Romances de Amor é um livro encantador e entusiasmante. Não perca, aqui, a sua transformação num pequeno filme de animação, que utiliza os "Legos" para dar vida aos personagens.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Cortejo Histórico

Veja o Cortejo Histórico de Lisboa em 1947. Este cortejo comemorou o VIII Centenário da Tomada de Lisboa (1947). Foi uma das primeiras filmagens a cores realizada em Portugal, sendo produzido pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). O realizador foi António Lopes Ribeiro, a direcção artística esteve a cargo de Leitão de Barros enquanto a locução foi de Augusto da Silva.
Na tribuna de honra , além do Presidente da República Marechal Carmona estava o Presidente do Conselho de Ministros, Oliveira Salazar e ainda Eva Perón!
Não perca a oportunidade de ver este documento histórico.

O Cortejo Histórico de Lisboa em 1947 (CML) from Gonçalo Ramos Ferreira on Vimeo.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Brincando Com a Lua

Fotógrafo profissional e jornalista científico, Laurent Laveder criou a série Moon Games. Esta, é composta por diversas imagens que mostram pessoas interagindo com a Lua.
Laurent captura as cenas através de um ângulo específico, de tal maneira que parece que o satélite está realmente ao alcance das mãos dos humanos. Alguns homens e mulheres posaram para as lentes do fotógrafo parecendo brincar com a lua, como se a empurrassem para cima, ou a pousassem numa chávena de café.
Especializado em fotos do céu, o francês Laveder faz parte do coletivo The World At Night, que reúne 30 dos melhores astrofotógrafos do planeta.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Human Planet

Não perca este vídeo que tem o selo de qualidade da BBC.
Human Planet mostra-nos paisagens magníficas, lugares inóspitos, espécies fabulosas, diferentes etnias da magnífica espécie humana e a luta pela sobrevivência que travam.
Ora veja!

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

O Museu de Frida

Frida Kahlo (1907 — 1954) foi uma pintora mexicana. O nascimento de Frida ocorreu na casa dos pais, conhecida como La Casa Azul, em Coyoacán, que naquela época era uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México.
Embora o casamento dos pais tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira.
Com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo da vida. A poliomielite deixou-lhe uma lesão no pé direito e a partir daí começa a usar calças. Mais tarde, usa também longas e exóticas saias, que vieram a ser uma das suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, com 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofre, nessa altura, um grave acidente. O eléctrico onde viajava chocou com um combóio. O pára-choque de um dos veículos perfurou as costas de Frida, atravessou-lhe a pélvis tendo saído pela vagina. As sequelas deste acidente obrigaram-na a ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes. Chegou inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta tragédia, fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a longa convalescença, começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, Frida Kahlo adere ao Partido comunista mexicano. Aí conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa(tinha 21 anos) no ano seguinte. Foi um casamento tumultuoso, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, esteve relacionada com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, embora não aceitasse os seus casos com homens.
Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingénuo. Procurou através da sua arte afirmar a identidade nacional mexicana. Por isso, adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Diego Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive na sua casa de Coyoacan.
Em 1938 André Breton qualifica a sua obra como surrealista, num ensaio que escreve para a exposição de Kahlo, na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Porém Frida, declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Alguns dos seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato num vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).
Agora proponho-lhe que visite a Casa Azul de Frida que está hoje transformado no fabuloso museu desta extraordinária mulher.
A visita ao Museu de Frida Kahlo percorre todos os espaços da casa (de forma panorâmica) que está decorada de forma extraordinária com os objectos desta pintora mexicana.
Não desperdice a oportunidade de conhecer Frida Kahlo e visitar a Casa Azul que tanto amou.