sábado, fevereiro 18, 2012

Rio

Dos criadores de A ERA DO GELO e realização de Carlos Saldanha, Rio é um filme (2011) de animação (3D) que conta a história de uma arara que troca a sua gaiola pela aventura de voar até ao Rio de Janeiro. Nesta viagem descobrirá inúmeras maravilhas, cores exuberantes e a música de seu país de origem, o Brasil. Personagens divertidos estarão com ele nessa incrível descoberta da cidade, retratada pela primeira vez num filme de animação (distribuido em Portugal pela Castello Lopes Multimédia).
BLU é uma arara domesticada, que nunca aprendeu a voar e que tem uma vida confortável com a dona e melhor amiga Linda, na pequena cidade de Moose Lake, no Minnesota. BLU e Linda pensam que ele é o último da sua espécie mas quando descobrem outra arara que vive no Rio de Janeiro, fazem-se ao caminho dessa terra longínqua e exótica a fim de encontrar Jewel, a sua equivalente feminina.
Pouco tempo depois de terem chegado, BLU e Jewel são raptados por um grupo de traficantes de aves exóticas. Com a ajuda de Jewel e de um grupo de pássaros da cidade do Rio de Janeiro, espertos e cheios de lábia, BLU consegue escapar. Agora, com Jewel ao seu lado, BLU terá de arranjar coragem para aprender a voar...
Veja agora dois vídeos com excertos deste fabuloso filme de animação.
Se não conhece ou não viu o filme, não desperdice esta oportunidade de se divertir um pouco.

Agora mais um cheirinho do "Rio".

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

O terceiro acto da vida

Nesta geração, foram adicionados cerca de 30 anos à nossa expectativa de vida. Estes anos não são, contudo, apenas uma nota de rodapé ou uma patologia.
Em TEDxWomen, Jane Fonda questiona como podemos considerar esta nova fase de nossas vidas. Explica também que o maior contingente de pessoas no terceiro acto da vida são mulheres.
Não perca esta palestra. Jane Fonda sabe do que fala!








quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Butão: O País da Felicidade

O Butão ou "Terra do Dragão" é um pequeno e fechado reino nos Himalaias. Fica encravado entre a China (a norte e oeste), e a Índia (a leste e sul) e tem como capital Thimphu. O Butão é uma nação interior, muito montanhosa, situada na Ásia. Os picos do norte atingem mais de 7 000 m de altitude, e o ponto mais elevado é o Gangkhar Puensum, com 7 570 m, que nunca foi escalado. A parte sul do país tem menor altitude e contém vários vales férteis densamente florestados, que escoam para o rio Bramaputra, na Índia. O Butão é um dos pedaços mais belos deste planeta e é considerado o país da felicidade.
A
felicidade é levada a sério no país - único do mundo a ter a Gross National Happiness (Felicidade Interna Bruta) como política pública. Ao estado cabe prover as condições necessárias para que a população possa concentrar-se na busca da felicidade, por meio dos ensinamentos do budismo.
O conceito da G. N. H. assenta em quatro pilares: a preservação das tradições butanesas e do meio-ambiente, o crescimento económico e um bom governo. Este indicador foi instituído pelo quarto rei, Jigme Singye Wangchuk, em 1972. Esta política foi criada para se contrapor à idéia do PIB (Produto Interno Bruto) - que é baseado em valores materiais.
A sua economia baseia-se, essencialmente, na agricultura, na extracção florestal e na venda de energia hidroelétrica para a Índia. A agricultura, fundamentalmente de subsistência, e a criação animal, são os meios de vida para 90% da população. É considerada uma das menores e menos desenvolvidas economias do mundo.A maioria da população vive nas terras altas centrais. A maior cidade do país, a capital Thimphu (conta com cerca de 50.000 habitantes), situa-se na parte ocidental destas terras altas. O clima varia de tropical no sul, passando a um clima de invernos frescos e verões quentes nos vales centrais, terminando num clima de invernos severos e verões frescos nos Himalaias.
A história deste reino começa (segundo reza a tradição) no século VII, quando o rei tibetano
Songtsen Gampo construiu os primeiros templos budistas nos vales de Paro e de Bumthang. No século VIII, é introduzido o budismo tântrico pelo Guru Rimpoché, "O Mestr
e Precioso", considerado o segundo Buda na hierarquia tibetana e butanesa.
Hoje, o Butão e a Tailândia são os últimos reinos budistas do mundo.
Estêvão Cacella, missionário jesuíta português, foi o primeiro europeu a entrar no Butão. Este jesuíta, que viajou através dos Himalaias em 1626, encontrou-se com o Shabdrung Ngawang Namgyel e no fim de uma estadia de quase oito meses escreveu uma longa carta do Mosteiro Chagri relatando as suas viagens. Em 1907, Ugyen Wangchuck, foi coroado rei do
Butão, após consultas ao clero, à aristocracia e ao povo contando, também, com o apoio dos ingleses. Foi assim criada a monarquia hereditária que hoje vigora.
Depois de um histórico discurso do rei Jigme Singye Wangchuck, no dia nacional, em dezembro de 2006, abdicando a favor do seu filho e anunciando a realização de eleições democráticas, os butaneses foram às urnas a 24 de março de 2008, terminando assim mais de um século de monarquia absoluta.
Se quiser ficar a saber um pouco mais sobre o Butão, veja o vídeo que se segue, que é uma excelente reportagem feita sobre aquele país, pelo Globo Repórter.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Espumas ao Vento

"Espumas ao vento", música composta por Acioly Neto, faz parte do CD "Terral" (1997), do cantor e compositor brasileiro, Fagner.
Raimundo Fagner (1949), desde muito cedo se sentiu atraído pela música tendo formado grupos musicais já na adolescência. Em 1968 venceu o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou" de sua autoria, com Marcus Francisco.
Mudou-se para Brasília em 1971 onde estudou (arquitectura) e participou em vários festivais estudantis de música. Nesse mesmo ano, Elis Regina gravou a sua música "Mucuripe" que veio a tornar-se o seu primeiro grande sucesso como compositor.
De realçar a feliz parceria que Fagner tem estabelecido com o também cantor e compositor Zeca Baleiro. Desse relacionamento musical ressalta poesia, amizade e cumplicidade.
Fagner é autor de inúmeras músicas e cantor de sucesso com mais de trinta LPs, CDs e DVDs gravados, sempre com sucesso.
Hoje, ouça-o a solo, em Espumas ao Vento.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

O Lenço dos Namorados

O lenço dos namorados é um lenço fabricado a partir de um pano de linho fino ou de um lenço de algodão, bordado com motivos variados. É uma peça de artesanato e vestuário típico do Minho, sendo usado por mulheres em idade de casar.
Era hábito a rapariga apaixonada bordar o seu lenço e entregá-lo ao amado quando este se fosse ausentar. Nos lenços poderiam ser bordados versos, para além de vários tipos de desenhos, alguns padronizados, com simbologias próprias.
O lenço era usado como ritual de conquista. Depois de confeccionado, acabaria por chegar à posse do homem amado, que o passaria a usar em público como modo de mostrar que tinha dado início a uma relação. Se o namorado (também chamado de conversado) não usasse o lenço,
publicamente, era sinal que tinha decidido não dar início à ligação amorosa.

É provável que a origem dos "Lenços do Amor", "Lenços de Namorados", também conhecidos por "Lenços de Pedidos" esteja intimamente ligada aos lenços senhoris dos séculos XVII - XVII que, posteriormente, foram
adaptados pelas mulheres do povo, adquirindo os mesmos, consequentemente, um aspecto mais popular.

Existe, actualmente, uma comissão técnica que funciona como órgão avaliador e de certificação deste tipo de artesanato regional.

Se quiser ver um tipo de proposta diferente, de um lenço de namorados, adequado à época de crise em que vivemos, basta clicar aqui.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Black Sun

Veja, aqui, a última apresentação de Kagemu, em Paris (2011). Kagemu é uma união criativa entre o bailarino Katsumi Sakakura, do Orientarhythm, e o artista Nobuyuki Hanabusa que, juntos, conceberam o espetáculo Black Sun.
Balck Sun é um espectáculo meticulosamente coreografado que inclui a dança e a projecção de elementos gráficos em movimento. O espectáculo faz uma mistura harmoniosa de elementos modernos e tradicionais da cultura japonesa com as artes marciais.
Este é um show incrível e de uma perfeita sincronia de movimentos.
Não perca!

domingo, fevereiro 12, 2012

O Douro do vinho e das paisagens

A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural.
Esta região é banhada pelo Rio Douro e produz vinho há mais de 2000 anos. De destacar o mundialmente célebre vinho do Porto.
Em 1756, o Marquês de Pombal, criou por Lei, a Região Demarcada do Douro, que se estendia ao longo do vale do rio Douro e seus afluentes, de Barqueiros até Barca D' Alva. Tornando-se, assim, a mais antiga (e a 1ª) região demarcada do mundo.
A longa tradição de viticultura produziu uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica.
Esta tradição vitivinícola é fruto dos prodígios da natureza, mas também do esforço e da energia despendida pelo homem na sua transformação. A vinha que gera as castas do célebre Vinho do Porto é a causa e a razão maior de todo este árduo trabalho.
Séculos de labuta, fadiga e suor humano, desventraram a terra, removeram o xisto, moldaram os muros e patamares de socalcos para plantar as videiras, erguendo esta obra colossal, que o Marquês de Pombal recompensaria, no século XVIII, com o título de Região Demarcada.
Veja, agora, belíssimas fotografias (tiradas a partir da Quinta do Crasto) do Douro no Outono de 2011, através da apresentação que seleccionei para hoje.