sábado, setembro 21, 2013

Lisbon Week

A segunda edição do Lisbon Week decorre de 21 a 28 de Setembro.
Durante uma semana Lisboa transforma-se numa plataforma de descobertas, com uma programação cultural que proporciona encontros únicos entre as Artes e o Património da cidade.
Algumas embaixadas vão abrir as suas portas ao público. São os casos da Espanha, China ou Marrocos. Será a primeira vez que estes edifícios, verdadeiras relíquias do património arquitectónico português, estão disponíveis para o público em geral. Os visitantes são convidados a descobrir a cultura, a tradição e as histórias destes países, em visitas guiadas exclusivas - mediante reserva.
Aproveite o bom tempo e a vida, e desfrute das iniciativas que estão ao seu dispor.
Veja Lisboa como nunca viu.

sexta-feira, setembro 20, 2013

Onde em Lisboa?

"Onde em Lisboa", mais do que um guia da cidade, é uma nova plataforma para descobrir atracções, serviços, equipamentos e oferta cultural em Lisboa!
Aqui pode saber:

  • Onde beber um copo numa noite de verão?
  • Que museus visitar em Lisboa?
  • Onde fazer um piquenique?
  • Onde ir com as crianças em Lisboa?
  • Onde comer gelados?
  • Onde ficam os jardins espaços verdes de Lisboa?
  • Onde ver arquitectura  modernista?
  • Onde fazer um passeio diferente em Lisboa?
  • Onde comer de madrugada?
  • Onde estudar em Lisboa?
  • Onde beber um copo?
  • Onde ficam os quiosques de Lisboa?
  • E, muito, muito mais!!!!!!!!!!!! Para saber mais basta clicar aqui.

quinta-feira, setembro 19, 2013

O Botequim da Liberdade

Natália Correia teria feito a 13 de Setembro 90 anos.  Para assinalar a efeméride, o seu amigo e jornalista Fernando Dacosta lançou o livro "O Botequim da Liberdade" (editado pela Casa das Letras), em que conta  histórias das tertúlias no lisboeta Botequim da Graça.
É este, pois, o livro que lhe proponho hoje.
"A última grande tertúlia de Lisboa - que marcou culturalmente, politicamente várias décadas portuguesas - teve lugar no Botequim, bar do Largo da Graça criado e projectado por Natália Correia (em 1968).
Nele fizeram-se, desfizeram-se revoluções, governos, obras de arte, movimentos cívicos; por ele passaram presidentes da República, governantes, embaixadores, militares, juízes, revolucionários, heróis, escritores, poetas, artistas, cientistas, assassinos, loucos, amantes em madrugadas de vertigem, de desmesura. Foi por aí que passaram os militares que organizaram o 25 de Abril e se anteviram os cenários para Portugal pós-ditadura.
A magia do Botequim tornava-se, nas noites de festa, feérica. Como num iate de luxo, navegava-se delirantemente (é uma viagem assim que neste livro se propõe) em demanda de continentes venturosos, de ilhas de amores a encontrar.
O futuro foi ali, como em nenhuma outra parte do País, festivamente antecipado - nunca houve, nem por certo haverá, nada igual entre nós".

quarta-feira, setembro 18, 2013

Velasquez

Diego Velázquez (1599 — 1660) foi um pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha. Foi um artista individualista do período barroco contemporâneo, tendo sido importante como retratista. Além de inúmeras interpretações de cenas de significado histórico e cultural, pintou inúmeros retratos da família real espanhola e outras notáveis figuras europeias e plebeus. A sua produção artística culminou com a sua obra-prima, Las Meninas (1656). Desde o primeiro quarto do século XIX que a obra de Velázquez serviu de modelo para  pintores realistas e impressionistas, em especial Édouard Manet que chegou a afirmar que Velázquez era o "pintor dos pintores". Desde essa época, os artistas mais modernos, incluindo os espanhóis Pablo Picasso e Salvador Dalí, bem como o pintor anglo-irlandês Francis Bacon , homenagearam Velázquez recriando várias das suas obras mais famosas. A grande maioria dos seus quadros estão no Museu do Prado, em Madrid. Fique a conhecer melhor a obra deste artista vendo a bela apresentação que se segue.  

terça-feira, setembro 17, 2013

Desenhos

O que nos diz a imagem? Diz-nos o que é e não o diz.
Porque não é uma palavra. Antes um silêncio,
Uma ausência, um vazio.
O seu sentido é uma promessa de sentido
Ou o silêncio do sentido que respira e transparece.
Ausência na presença plena.
Cintilação silenciosa e fixa de um olhar sem fim.
Um olhar vazio de tudo – que vê e não vê
E só vê porque é cego.
Tudo nele é visão, mas a visão vê tudo.
António Ramos Rosa, "Le Domaine Enchanté"

segunda-feira, setembro 16, 2013

Auto-retrato

Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.
Natália Correia

domingo, setembro 15, 2013