sábado, dezembro 12, 2015

Strangers in the Night

Frank Sinatra foi um cantor e ator norte-americano, considerado uma das maiores vozes do século XX . Durante os mais de 50 anos de carreira, "The Voice" (como era conhecido), lançou centenas de canções, como Killing Me Softly, Strangers in the Night, New York, New York, My Way, Fly Me to the Moon, entre outras.
"Frank" Sinatra (12 de dezembro de 1915-1998) iniciou a sua carreira musical na "swing era" com Harry James e Tommy Dorsey.
Sinatra tornou-se um artista de sucesso, a solo, nos anos 40 do século XX. Sendo um ídolo das "bobby boxers" (como eram conhecidas as jovens fãs do swing), lançou o seu primeiro álbum, "The Voice of Frank Sinatra" em 1946. Em 1953 venceu o Óscar de melhor ator secundário pela sua interpretação em "From Here to Eternity".
Em 1953 lançou vários álbuns que foram aclamados pela crítica (como "In the Wee Small Hours", "Songs for Swingin' Lovers", "Come Fly with Me", "Only the Lonely" e "Nice 'n' Easy").
Em 1961 Sinatra fundou a sua própria gravadora e editou álbuns de sucesso como "Ring-a-Ding-Ding!", "Sinatra at the Sands" e "Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim").
Realizou tours internacionais, participou em vários filmes e confraternizou com celebridades e homens de estado, incluindo John F. Kennedy.
Em 1973 gravou vários álbuns. Alcançou um "Top 40" com New York, New York em 1980. Realizou turnês nos Estados Unidos e internacionalmente, até pouco antes de sua morte em 1998.
Os seus principais sucessos são "Fly Me to the Moon", "My Way" e "New York, New York". Sinatra também cantou com o brasileiro Tom Jobim. Deste encontro resultou "The Girl from Ipanema". Assinalando aqui, o centenário do seu nascimento, não perca Sinatra a interpretar "Strangers in the Night".

sexta-feira, dezembro 11, 2015

Não chores diante do meu túmulo

Não chores diante do meu túmulo
Eu não estou lá
Eu não durmo
Eu sou os mil ventos que sopram
Eu sou o diamante que cintila na neve
Eu sou o sol nos grãos maduros
Eu sou a suave chuva de outono
E quando acordares no silêncio da manhã
Eu sou a prontidão inspiradora
Das aves tranquilas circulando em voo
Eu sou as estrelas que brilham suave na noite
Não chores diante do meu túmulo
Eu não estou lá
Mary Elizabeth Frye

quinta-feira, dezembro 10, 2015

"Magnífica e Miserável – Angola desde a Guerra Civil"

"Magnífica e Miserável – Angola desde a Guerra Civil" (Tinta da China) é um livro, publicado recentemente, pelo português Ricardo Soares de Oliveira.
Ricardo Soares de Oliveira é professor de Política Africana no departamento de Política e Relações Internacionais da Universidade de Oxford e membro do Instituto de Políticas Públicas Globais, em Berlim.

É co-autor dos livros "The New Protectorates: International Tutelage and the Making of Liberal States" (com James Mayall) e "China Returns to Africa" (com Chris Alden e Daniel Large). Este académico já trabalhou na área da "governance" para o Banco Mundial, a Comissão Europeia e o Ministério da Defesa francês.
Sinopse:
"Um livro de leitura obrigatória para compreender a ascensão económica fulgurante de Angola na última década. "Magnífica e Miserável" retrata as mudanças vertiginosas que se vivem em Angola, um país incontornável como exportador de petróleo e diamantes, e cada vez mais influente em África. Com base em três anos de pesquisa e no seu conhecimento pessoal do país, Ricardo Soares de Oliveira descreve a súbita ascensão da economia angolana e o seu enquadramento no sistema internacional desde 2002, ano em que emergiu de uma das guerras civis mais longas e sangrentas de África. Num país historicamente marcado pelo tráfico de escravos, pela exploração colonial e pela guerra, os angolanos pretendem agora construir uma sociedade decente.Perante esse desafio, como tem agido o governo angolano, presidido por José Eduardo dos Santos desde 1979? Conseguirá o regime dar resposta às expectativas do seu povo? 
«Esta cleptocracia é aceite como parte do sistema ocidental. Depende de trabalhadores ocidentais para funcionar. Os oligarcas angolanos habitam o mundo da economia global de luxo, frequentando escolas privadas britânicas e lojas Hermès, utilizando gestores de bens suíços, etc. Aliás, como defende o cientista político Ricardo Soares de Oliveira no seu maravilhoso livro Magnífica e Miserável: Angola desde a Guerra Civil, vivemos no ‘mundo ideal do oligarca’. Os países ocidentais já nem sequer fingem censurar os cleptocratas.» Financial Times" 
«Uma observação lúcida, clara e extremamente bem informada de um país particularmente complexo e frequentemente absurdo, apoiada numa escrita de rara qualidade literária. Brilhante!» José Eduardo Agualusa
Se quiser conhecer um pouco mais sobre este país africano, veja agora também, uma excelente reportagem do New York Times, clicando aqui.

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Lugares Inóspitos

1. O lugar mais quente do mundo
Situa-se no Parque Nacional do Vale da Morte, nos Estados Unidos. Detém o recorde de temperatura mais alta, que foi registada em 10 de julho de 1913 e chegou a 56 °C.



2. O lugar mais frio do mundo
Fica na Antárctida, onde, em agosto de 2010, foi registado o recorde da temperatura mais baixa do mundo:  - 93 ° C.




3. O lugar mais alto do mundo
Localiza-se no Nepal. O Monte Everest tem uma altura de 8,85 km e ganhou o título da maior elevação do mundo.


4. O lugar mais baixo do mundo
O Mar Morto, localizado na fronteira entre Israel e a Jordânia, é o ponto mais baixo do mundo, situando-se 427 metros abaixo do nível do mar. Também é considerada a menor massa de água no mundo.



5. O lugar (subaquático) mais profundo do mundo
A Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico tem uma profundidade de 10,91 km abaixo do nível do mar. Conhecida sob o nome de "Abismo Challenger"  foi vista até agora por apenas 3 seres humanos. Há mais pessoas que já visitaram a lua do que as que conhecem a Fossa das Marianas.



6. O lugar mais húmido do mundo
A povoação de Mawsynram no subcontinente indiano, regista uma precipitação média anual que chega a 1.187 centímetros. Em 1985 teve uma precipitação recorde, de 25,4 metros.



7. O lugar mais seco do mundo
Situa-se no deserto de Atacama na América do Sul. Tem uma precipitação média  de cerca de 10 centímetros a cada mil anos. Sim, leu bem, por cada mil anos.

terça-feira, dezembro 08, 2015

A Igreja da Conceição Velha

A festa da Imaculada Conceição, é comemorada hoje 8 de dezembro, e foi definida como uma festa universal em 28 de fevereiro de 1476, pelo Papa Sisto IV.
Para assinalar esta efeméride nada como dar a conhecer a Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha é uma igreja localizada no centro de Lisboa, na Rua da Alfândega. Resultou da reconstrução após o terramoto de 1755 da antiga Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia de Lisboa, sede da primeira Misericórdia do país. A sua fachada é, juntamente com o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, uma das melhores estruturas do manuelino sobreviventes ao grande terramoto. Está classificada como monumento nacional desde 1910.
A igreja está localizada na Baixa Pombalina, perto da Praça do Comércio, na freguesia de Santa Maria Maior. O edifício combina elementos de diferentes igrejas, resultado da reconstrução realizada após o terramoto de 1755, quando a maioria dos edifícios da cidade foi destruída.
A primitiva igreja existente no local, a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, era o segundo maior templo da Lisboa manuelina a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Fora mandada edificar por D. Manuel I e concluida em 1534, como sede da Misericórdia instituída em 1498 por iniciativa de Leonor de Viseu, sua irmã e viúva de D. João II de Portugal, e do seu confessor Frei Miguel Contreiras. Quando o templo foi destruído pelo terramoto, os elementos resgatados foram incorporados na nova edificação que passou a chamar-se da Conceição Velha.
Com o terramoto ruiu também a Igreja da Conceição dos Freires, que D. Manuel doara em 1502 aos freires da Ordem de Cristo. Esta igreja fora instituida no lugar da sinagoga após a extinção da Judiaria Grande em 1496. A denominação Igreja da Conceição, passou para a nova igreja reconstruida.

segunda-feira, dezembro 07, 2015

Fronteiras com arame farpado

1. Bangladesh e Índia
A fronteira entre o Bangladesh e a Índia é uma linha muito sinuosa que limita os territórios do Bangladesh e da Índia. Mesmo contornando um país relativamente pequeno, é uma das mais complexas e a quinta mais extensa do mundo.


2. Síria e Iraque
A fronteira entre o Iraque e a Síria é uma linha de 605 km de extensão, que separa o noroeste do Iraque do território da Síria. A linha divisória estende-se entre a fronteira tripla, Iraque-Síria-Jordânia do sul, no Deserto Sírio, e num outro ponto triplo, a norte, (no Curdistão) dos dois países com a Turquia.
Ambas as nações fizeram parte do Império Otomano desde 1516 (Síria) e 1638 (Iraque). Com o final da Primeira Grande Guerra ambos passaram para a tutela britânica. Em 1932, o Iraque obtém a independência definitiva. A Síria passa, tal como o Líbano, a ser domínio da França, por acordo com os britânicos. A independência em 1946 deu origem, à Síria e ao Líbano. De acordo com estes factos se formou a fronteira.

3. Índia e Paquistão
A fronteira entre a Índia e o Paquistão é a linha que limita estes dois países. Foi estabelecida aquando da independência dos dois estados a partir do Raj Britânico, em 1947. As relações entre os dois estados são muito tensas e a passagem na fronteira de pessoas e bens é estritamente limitada. A principal fonte desta discórdia relaciona-se com a questão de Caxemira. Nesta região, não há consenso sobre o traçado da linha de fronteira.

4. Índia e Myanmar (Birmânia)
A fronteira entre a Índia e Myanmar estende-se por 1463 km a oeste de Myanmar. Esta fronteira separa a Birmânia das províncias de Arunachal Pradesh, Nagaland, Manipur e Mizoram, no extremo leste da Índia.
No seu extremo nordeste é a fronteira tríplice Índia-Mianmar-China (próximo do pico Hkakabo Razi),  ponto culminante de Myanmar e do Sudeste Asiático. O extremo sudoeste fica próximo do Golfo de Bengala, numa fronteira tríplice dos dois países com o Bangladesh. Parte da fronteira é definida pelo paralelo 24 N. A fronteira passa também pelo Monte Saramati, um pico ultraproeminente.
E agora veja o que é a cerimónia diária, do encerramento da fronteira, entre a Índia e o Paquistão.