sábado, julho 22, 2017

Flor do Ipê

Oiça a cantora brasileira Marisa Monte em Flor do Ipê, uma composição de Arnaldo Antunes, Cezar Mendes e Tom Veloso.

Onde quer que eu vá levo o meu amor
De Botafogo até o Arpoador
Levo meu amor para onde eu for
Do Capricórnio até o Equador

Quando a noite cai me dá saudade
Quando cai no chão a flor do Ipê
Tenho essa felicidade
Posso recordar você

Levo meu amor com a solidão
É bom assim, a paz não é pra mim

Para onde eu for levo o meu amor
Na rua, no hotel, no elevador
Levo o meu amor onde quer que eu vá
Na Lapa, Niterói, Paquetá

Na calçada, flores amarelas
Formam um tapete ao pé do ipê
Você não é mais aquela
Mas ainda faz doer

Levo meu amor com a solidão
Tá certo assim, a paz não é pra mim

Tá certo assim, a paz não é pra mim
Tá certo assim, a paz não é pra mim

sexta-feira, julho 21, 2017

Os Kalash

Os Kalash vivem na cordilheira do Hindu Kush e são considerados uma tribo única entre os indo-arianos.
Vivem num recanto montanhoso do Paquistão, junto ao Afeganistão, lutando contra a intolerância religiosa e o menosprezo dos governos, pelo que já só restam cerca de três mil…
A tradição oral conta que os kalash são descendentes de um general de Alexandre o Grande, Shalak Shah, originário de Syam, perto de Yarkand (um importante entreposto da Rota da Seda, não muito longe de Kashgar, na China), a quem Alexandre ofereceu o vale de Chitral como recompensa pela sua bravura.


Falam a língua Kalash que é uma língua indo-iraniana.
A cultura do povo Kalash é única e difere drasticamente dos grupos étnicos em torno deles. São politeístas e a natureza desempenha um papel significativo e altamente espiritual na sua vida diária.
Da sua tradição religiosa fazem parte festas e sacrifícios que são realizados para agradecer os abundantes recursos fornecidos por três vales (Bumburet, Rumbur e Birir). A mitologia e o folclore dos Kalash têm sido comparados aos dos habitantes da Grécia Antiga, mas as suas tradições são muito mais próximas das dos Indo-iranianos (védica e pré-zoroastriana).

quarta-feira, julho 19, 2017

Onde os Rios Têm Marés - Viagem Pelo Norte do Paquistão e Estrada do Karakorum

Onde os Rios Têm Marés - Viagem Pelo Norte do Paquistão e Estrada do Karakorum é um livro de Ana Isabel Mineiro
Se gosta de literatura de viagens não deixe de ler este livro. É uma ótima sugestão para as suas férias.
Sinopse:
Viajante impenitente, Ana Isabel Mineiro aventurou-se num país dilacerado pelo islamismo radical para explorar alguns dos locais mais remotos do planeta, lá onde as fronteiras do Paquistão confinam com o Afeganistão e a China.
Retrato vívido de regiões que têm existido numa intemporalidade hoje ameaçada pelo avanço duplo do fundamentalismo e da modernidade, "Onde os Rios Têm Marés" é tudo quanto a literatura de viagem deve ser — uma janela de palavras aberta sobre o mundo. Inclui um encarte com fotografias panorâmicas da autora.

terça-feira, julho 18, 2017

A Gente Vai Continuar



Oiça o cantor português Luiz Caracol em A Gente Vai Continuar.
A Gente Vai Continuar é uma versão particular de um dos míticos temas do cantautor Jorge Palma.



A Gente Vai Continuar
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Jorge Palma

segunda-feira, julho 17, 2017

A Casa da Achada

A Casa da Achada é a sede do Centro Mário Dionísio.
O Largo da Achada (na Mouraria), para o qual dá uma das fachadas da Casa da Achada, tem muita história.
Várias casas desta parte da cidade são anteriores ao terramoto de 1755.





A Casa da Achada (do Séc. XIV ou XV) tem uma porta e uma janela gótica em cantaria.
Urban Sketrs
As características pré-pombalinas, mesmo medievais, em alguns destes edifícios, devem-se, sem dúvida, ao facto desta zona urbana ter sido pouco afectada pelo sismo de 1755, que se fez sentir sobretudo para sul da Igreja de S. Cristóvão.








As únicas alterações da morfologia urbana dizem apenas respeito ao próprio Largo, que não existia antes do terramoto (como se pode verificar pela Planta de João Nunes Tinoco de 1650).

domingo, julho 16, 2017

O Fim da Extrema Esquerda Em Angola

O Fim da Extrema Esquerda Em Angola é o próximo livro da jornalista Leonor Figueiredo, que vai ser lançado no próximo dia 19, pela Guerra e Paz Editores, em Lisboa.
Leonor Figueiredo publicou o seu primeiro livro sobre a descolonização de Angola: Ficheiros Secretos Da Descolonização de Angola. Depois, escreveu outro sobre Sita Valles, Revolucionária, Comunista até à Morte (1951-1977), e de seguida outro sobre o Movimento Estudantil de Luanda em 1974/75.
As palavras da escritora e jornalista, ao Portugal Alerta, dizem tudo sobre as temáticas que aborda nos seus livros: "Resumindo: sou retornada, o meu pai desapareceu em Angola em 1975 como muitos outros, depois de sair das redacções dediquei-me a escrever sobre coisas inéditas de lá. Ou seja, o meu espírito de investigação não parou depois do DN. Digamos que estes livros são reportagens que não cabem em jornais. É esta a minha causa.
Ajudo a malta angolana (a minha nacionalidade afectiva) que se bate contra a ditadura, seja há 40 anos, seja agora. Por isso convidei o Sédrick de Carvalho para comentar o livro", conclui a autora que convida todos os que tenham interesse por estas matérias a estarem presentes no próximo dia 19, pelas 18h30, no Salão Nobre da Casa da Imprensa.